no bar
 pela manhã
 observo a vida passar
 
 adoço o café
 com gotas 
 inconformadas
 de saudades
 
 engulo 
 o primeiro
 gole amargo
 misturado
 a revolta
 de anjo frustado
 
 penso intrigada
 no pequeno príncipe
 
 sou mesmo
 responsável
 pelo que cativo?
 
 ninguém responde
 e no silêncio
 choro
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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