quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

seja o meu escultor
re-criando formas no barro
esculpindo o mais belo sorriso
modelando meu corpo com tuas mãos

seja meu pintor
comigo dentro da tela
re-misturada em tintas matizes
mergulhada em cores
picelando minha vida de arco-íris

seja meu poeta
re-conheça a rima perfeita
navegando nas palavras soltas
no meio do soneto
em verso te inspirando
como uma musa da poesia

seja meu escritor
re-inventando uma história démodé
com direito a paixão/ciúme/segredos
um lirismo meio fora de moda
com final feliz

seja o meu sonho
onde eu acorde no Paraíso
re-coberta de algas e anêmonas
numa concha gigante
perdida no mar

seja o meu compositor
ao som de violino
re-velando todas as notas musicais
sem dó de me encantar
em sol a brilhar

seja o meu único amor
desses de deixar sem jeito
só de olhar/imaginar
etérea presença
sem vestígios
que ao encontrar
só nós saberemos
re-conhecer

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