Frida Kahlo
“ Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?”
inteiramente surreal
solta na imaginação do absurdo
ferida aberta que sangra
amiga íntima da solidão
paixão devorando a carne
prisioneira do amor vício
numa entrega total
sem juízo e compromisso
na cela invisível de Diego
ousadia viajando na tela
lavando a alma
entre cores inquietas
ultrapassando todos os limites
emoção plena dentro da tormenta
colecionando perdas sem fim
em sua vida amputada
insanidade rasgada
em êxtase/lágrimas/dor intensa
fez moradia na beira do precipício
florescendo nas cicatrizes
encanto eterno
respingando lamentos
com tintas pincelando a vida
na sua arte que voa livre
eterna
transformou seu Ser imperfeito
em beleza e coragem
entoando
uma triste canção
na frente de uma tela vazia
“Espero a partida com alegria...e espero nunca mais voltar...” Frida
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