sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Frida Kahlo



“ Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?”

inteiramente surreal
solta na imaginação do absurdo
ferida aberta que sangra
amiga íntima da solidão

paixão devorando a carne
prisioneira do amor vício
numa entrega total
sem juízo e compromisso
na cela invisível de Diego

ousadia viajando na tela
lavando a alma
entre cores inquietas
ultrapassando todos os limites

emoção plena dentro da tormenta
colecionando perdas sem fim
em sua vida amputada
insanidade rasgada

em êxtase/lágrimas/dor intensa
fez moradia na beira do precipício
florescendo nas cicatrizes

encanto eterno
respingando lamentos
com tintas pincelando a vida
na sua arte que voa livre

eterna
transformou seu Ser imperfeito
em beleza e coragem
entoando
uma triste canção
na frente de uma tela vazia

“Espero a partida com alegria...e espero nunca mais voltar...” Frida

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