em meio a fantasias
mergulhada em inventos
me permito viver
através de uma 
simples intuição
 
percorro novos caminhos
e até cometo deslizes
que ninguém imaginaria
me oriento bem
dentro de labirintos
(com artimanhas de uma ladra)
escondida nos subsolos
dentro dos túneis mais escuros
como disfarce pinto o rosto
meio palhaço de circo
nessa farsa me transformo
(de acuada feito bicho)
em íntima amiga do erro 
cúmplice da imperfeição
acredito em presságios
curas milagrosas
vidas passadas
pressentimentos
vivenciar cada momento
sem medo
longe de toda pressa
agora eu afirmo
se te olhar e me arrepiar
já sinto ser coisa do destino
daí pode apostar
- não vai prestar
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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